Gabi é uma menina rejeitada
come baião de dois sentada na calçada
Passa mal em pleno Natal
faz a ceia com plasil na veia.
(2x)
Gabi Gabi você passou
eu não resisti
só me sobrou enjôo
Quando falei pra tomar cuidado
você não ouviu saiu correndo
e morrendo de medo
me perdeu do seu lado
(2x)
Gabi Gabi você passou
eu não resisti
só me sobrou enjôo
Agora é tarde Gabi
a mamãe tá chamando
venha já até aqui
tem alguém te procurando
(2x)
Gabi Gabi você passou
eu não resisti
só me sobrou enjôo
quinta-feira, janeiro 05, 2006
quarta-feira, janeiro 04, 2006
auto-ajuda
É fato que eu tenho uma necessidade de escrever. É também necessário falar, botar pra fora, às vezes metralhar com a boca e não com essa sucessão de letras infindáveis, poderosas em preencher um espaço e uma história toda, porque assim fica guardado pra sempre. A mudança disso tudo é também sempre necessária porque serve pra amadurecer. Calma, isso é só uma introdução um tanto enigmática simplesmente porque estou com vontade de escrever. Nenhum motivo mais forte; não é enrolação pra suavizar alguma bomba. É mesmo em razão de gastar as palavras, calejá-las, se preciso esbofeteá-las e, principlamente, amassetá-las!!
Com o dia passando cheio, a distração vem e a mente se ocupa nem que seja de burocracias. Comecei a escrever isto e me distraí. Agora volto e tudo sossegou. Mas, vou compartilhar, mesmo assim. Senti o quanto estou sozinha com tantas coisas que vejo não acontecerem e que bastariam de apenas um pouco mais de vontade de viver daqueles que me rodeiam. É triste ver minha mãe largada na cama até as 11:30 da manhã sendo que ela tinha exames pra fazer e não foi. Ver meu pai se arrastando pela casa, ensaiando a manhã inteira pra cozinhar uma verdura, apesar do esforço que noto em pequenas coisas.
Saindo de casa, refleti no quão sozinha estou e conseguindo conviver com isso, finalmente. É triste sentir também uma leve proteção a mim e ao meu jeito e até mesmo ao passado como se ele continuasse a nos perseguir como uma sombra. Sem drama, mas até eu já esqueci certas coisas. Sigo em frente e quem quiser que me acompanhe, apesar do meu grande esforço brigar com meu jeito de ser de esperar pelo outro.
Mas estou no mundo para que já faça o que estão fazendo muitas pessoas: bicar tudo que não convém. É assim a pessoa da sociedade individualista e egoísta; é assim a solidão de uma vida inteira. Seríamos bem melhores em tudo o que fazemos se resguardássemos uma individualidade que sabe respeitar o diverso, se soubéssemos o que queremos pra nós mesmos sem que precisássemos puxar o tapete de ninguém, se fizéssemos da solidão momentos de resguardo e reflexão em benefício próprio para um melhor convívio com os outros.
Tenho me preocupado na medida certa com meus despejos; tenho me sentido bem e vitoriosa por isso. Mas muitas vezes tenho me calado por não ter vontade mesmo de falar aquilo que ou será ignorado, ou mal interpretado, ou então me exigirá energia à toa. Mesmo porque, muitas coisas não mudarão, porque compõem uma personalidade que não pode ser ignorada ou esfacelada. Está dada a tônica e a essência. O resto... bem, o resto a gente inventa com criatividade, bom-humor e uma sutil pitada de ironia.
Com o dia passando cheio, a distração vem e a mente se ocupa nem que seja de burocracias. Comecei a escrever isto e me distraí. Agora volto e tudo sossegou. Mas, vou compartilhar, mesmo assim. Senti o quanto estou sozinha com tantas coisas que vejo não acontecerem e que bastariam de apenas um pouco mais de vontade de viver daqueles que me rodeiam. É triste ver minha mãe largada na cama até as 11:30 da manhã sendo que ela tinha exames pra fazer e não foi. Ver meu pai se arrastando pela casa, ensaiando a manhã inteira pra cozinhar uma verdura, apesar do esforço que noto em pequenas coisas.
Saindo de casa, refleti no quão sozinha estou e conseguindo conviver com isso, finalmente. É triste sentir também uma leve proteção a mim e ao meu jeito e até mesmo ao passado como se ele continuasse a nos perseguir como uma sombra. Sem drama, mas até eu já esqueci certas coisas. Sigo em frente e quem quiser que me acompanhe, apesar do meu grande esforço brigar com meu jeito de ser de esperar pelo outro.
Mas estou no mundo para que já faça o que estão fazendo muitas pessoas: bicar tudo que não convém. É assim a pessoa da sociedade individualista e egoísta; é assim a solidão de uma vida inteira. Seríamos bem melhores em tudo o que fazemos se resguardássemos uma individualidade que sabe respeitar o diverso, se soubéssemos o que queremos pra nós mesmos sem que precisássemos puxar o tapete de ninguém, se fizéssemos da solidão momentos de resguardo e reflexão em benefício próprio para um melhor convívio com os outros.
Tenho me preocupado na medida certa com meus despejos; tenho me sentido bem e vitoriosa por isso. Mas muitas vezes tenho me calado por não ter vontade mesmo de falar aquilo que ou será ignorado, ou mal interpretado, ou então me exigirá energia à toa. Mesmo porque, muitas coisas não mudarão, porque compõem uma personalidade que não pode ser ignorada ou esfacelada. Está dada a tônica e a essência. O resto... bem, o resto a gente inventa com criatividade, bom-humor e uma sutil pitada de ironia.
Assinar:
Postagens (Atom)