dama da poesia
escrevi um poema
para uma dona
ela usou para
pisar na poça.
xadrez da poesia
escrevi um verso
sobre amor
na soma dos
quadrados dos catetos.
drama da poesia
escrevi um poema
ele ficou preso
dentro do livro.
segunda-feira, julho 07, 2008
domingo, julho 06, 2008
las gafas de sol
pelos meus óculos
correm milhares,
multidões de tudo.
à noite bilhares,
sábados à tarde
brilhantes.
domingos brilhantinas.
atrás dos meus óculos
correm meus olhos
atrás de você.
correm milhares,
multidões de tudo.
à noite bilhares,
sábados à tarde
brilhantes.
domingos brilhantinas.
atrás dos meus óculos
correm meus olhos
atrás de você.
sábado, julho 05, 2008
a rua me esconde
mentir encher
a cara
cair na rua
sofrer babar
berrar doer
fazer
chorar
rastejar escabelar
acordo tomo
um café
cigarro saindo
corro corro
a rua me esconde
a cara
cair na rua
sofrer babar
berrar doer
fazer
chorar
rastejar escabelar
acordo tomo
um café
cigarro saindo
corro corro
a rua me esconde
ladeira
um dia me fez
subir descer
correr
escorrer
ladeira abaixo.
procurava uma gota
qualquer tua
que entrasse
em meus poros.
subir descer
correr
escorrer
ladeira abaixo.
procurava uma gota
qualquer tua
que entrasse
em meus poros.
um quadro
de cor vermelha enche tudo com seu doce odor. de pinceladas curvas perfeitas pinta meus olhos. enxergo gosto intenso, um laranja redondo, semi-círculo exato. exala suor embaça minha boca.
A fome ao alcance da mão
Quisera me desgrudar
do olhar
daquele desenho
perfeito pregado
no enlace da mão.
Quisera desfixar
a atenção
entorpecendo
minhas pupilas
no canto
do olhar.
O corpo fixo
duro
burro sem cura
nem culpa,
asfixiado
quisera a mão
suspirando um toque, e
despistaria o luxo.
Um sono qualquer
invade e desvia
olhar adentro.
O corpo submisso
rende-se:
cai rente à mão
faminta feito cão.
do olhar
daquele desenho
perfeito pregado
no enlace da mão.
Quisera desfixar
a atenção
entorpecendo
minhas pupilas
no canto
do olhar.
O corpo fixo
duro
burro sem cura
nem culpa,
asfixiado
quisera a mão
suspirando um toque, e
despistaria o luxo.
Um sono qualquer
invade e desvia
olhar adentro.
O corpo submisso
rende-se:
cai rente à mão
faminta feito cão.
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